Há mais de um ano, diversas empresas optam pelo formato home office na execução de funções e a percepção é generalizada: os funcionários produzem mais em casa.
De acordo com a pesquisa realizada pela Fundação Dom Cabral em parceria com a Thornton Brasil, 58% dos brasileiros em home office sentem-se mais produtivos e entregam mais resultados, de fato.
Entretanto, além do ponto positivo, a pesquisa também expôs dados relevantes sobre a qualidade de vida de alguns trabalhadores que permanecem em casa:
- 20,6% sentem falta do convívio social - fator que também pode estar relacionado a perdas de outras atividades na pandemia;
- 15,5% deles acreditam que a carga de trabalho aumentou;
- 13,5% das pessoas que responderam à pesquisa sentem que houve piora no comportamento geral da equipe;
- 14% dos trabalhadores encontram dificuldades em adaptar e administrar demandas pessoais ao mesmo tempo que trabalham.
Ainda que considerem a falta de convívio uma questão que vai além do trabalho, com atividades de lazer e recreação paradas no momento, trabalhadores no formato home office precisam se precaver em relação ao desequilíbrio causado pela modalidade, que aprimora a qualidade de serviços na mesma medida que diminui a qualidade de convívio interpessoal e administração do tempo de trabalho.
De modo geral, a garantia dessas qualidades também é responsabilidade da empresa: ela deve promover ações de adequação e incentivar melhores relacionamentos, mantendo o foco na designação assertiva do turno de trabalho.
Entrementes, o home office não para de crescer e já deixa claro que é um formato de prestação de serviços mais econômica, de maior valorização por parte dos funcionários e assegura maior produtividade.
O objetivo agora é equilibrar o trabalho com o aspecto pessoal.