Buscando honrar o compromisso com gastos e endividamentos, vários consumidores tendem a recorrer ao crédito pessoal. Todavia, a depender das condições, receber o empréstimo pode gerar dívidas ainda maiores.
Um estudo realizado pela Proteste levantou e analisou dados referentes aos custos indiretos inerentes à oferta de empréstimos pessoais de 14 bancos distintos. Quatro cenários diferentes foram analisados, sendo eles: empréstimo de R$3 mil pago em 12 parcelas, empréstimo de R$3 mil pago em 18 parcelas, empréstimo de R$6 mil pago em 12 parcelas e, por fim, empréstimo de R$6 mil pago em 18 parcelas.
O intuito do estudo era o de avaliar o custo final pago pelo consumidor em cada banco e, para isso, um indicador que reúne todos os encargos presentes na operação foi utilizado
Ao fim da análise, a pesquisa mostrou que, no término do pagamento, o receptor do empréstimo poderia ter de pagar praticamente o dobro do valor requisitado. No caso do empréstimo de R$3 mil para pagar em 12 parcelas, por exemplo, o trabalhador pagaria cerca de R$6.795,24 no total, graças ao juros.
Evite as armadilhas do empréstimo pessoal
Na mesma pesquisa realizada pela Proteste, alguns bancos apresentaram uma taxa de juros profundamente menor, chegando a uma surpreendente diferença de até 46%.
Para se ter uma ideia, ao pegar o mesmo empréstimo de R$3 mil para pagar em 12 parcelas, o trabalhador teria de pagar o valor de R$3.671,64 na avaliação entre concorrentes.
Caso você realmente precise recorrer a consignados, realize uma boa pesquisa antes de solicitar um empréstimo.
Tenha em mente que muitas instituições bancárias podem oferecer opções de crédito pouco vantajosas para o seu bolso e não aja impulsivamente.