Os tributos recolhidos pelo governo federal, estadual e municipal em 2021 superaram a marca de 1 trilhão de reais no fim de maio.
Os dados partem de registros do Impostômetro da Associação Comercial de São Paulo (ACSP). Na conta, estão impostos, taxas, contribuições, multas, juros e correção monetária.
No ano de 2019, a marca foi atingida em junho e a comparação demonstra que o brasileiro pagará mais impostos neste ano do que em anos anteriores à pandemia.
Segundo análises da ACPS, dentre os fatores que determinaram o recolhimento superior, estão:
- a desvalorização do real em relação ao dólar;
- o aumento da inflação no período classificado;
- o crescimento da economia em alguns setores como: aumento das importações, indústria e saúde;
- o aumento das compras online e pedidos de delivery.
A relação se baseia na estruturação causada pela pandemia que, apesar de prejudicar alguns setores, fez com que outros que geram impostos crescessem consideravelmente.
Implementado em 2005, o Impostômetro visa conscientizar brasileiros sobre a carga elevada de tributos pelos quais têm de pagar, relacionando o valor à iniciativas de cobranças por serviços públicos mais organizados.
Entre os anos de 2016 e 2019, a população trabalhou 153 dias de cada ano para pagar impostos, como especifica as informações concedidas pelo Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação.