Diariamente, sobe o número de pessoas inadimplentes no país. Segundo o Mapa de Inadimplência do Brasil, formulado pelo Serasa, cerca de 30% da população passa, atualmente, por problemas para quitar dívidas e engrossam as fileiras dos “nomes sujos”. O percentual elevado representa 62,56 milhões de indivíduos com dívidas de, aproximadamente, R$ 3,9 mil.
A dificuldade encontrada por pessoas que perdem crédito por não conseguirem honrar compromissos financeiros é crítica e desesperadora. Ninguém quer ficar nessa situação, mas, o fato, é que ela pode acontecer. Caso você esteja endividado a este ponto, não perca as esperanças. Com organização e disciplina, é possível superar o problema.
A principal solução para resolver a inadimplência é a renegociação. Muito interessadas em receber valores atrasados, várias empresas criam programas de negociação de dívidas que podem caber no seu orçamento atual e, pouco a pouco, eliminar o drama da perda de crédito.
Contudo, antes de assumir um novo compromisso, calcule o total de cada dívida adquirida para saber exatamente quanto pagará numa nova proposta e oriente-se pelas medidas que reunimos a seguir.
Entenda as condições de renegociação
Ao iniciar qualquer negociação, esteja atento sobre quais descontos sobre a dívida total foram propostos. Ao parcelar, é fundamental compreender os juros da transação para não ser enganado com aditivos mensais mais baixos que terminam somando valores maiores do que a dívida inicial.
Se após esta análise você considerar a proposta justa, verifique em quanto tempo seu nome é regularizado junto ao Serasa e tenha certeza de que o novo compromisso cabe realmente em sua planilha de gastos.
Transfira sua dívida para outro agente financeiro caso não receba boas propostas de quitação
É importante que você saiba que se sua tentativa de quitação não estiver evoluindo ou te deixar em muita desvantagem, você pode optar por um procedimento chamado portabilidade de crédito.
Instituída pelo Banco Central em 2013, a estratégia tem o objetivo de gerar competitividade entre as instituições financeiras com o incentivo à criação de melhores propostas de quitação aos consumidores.
Antes de escolher transferir sua dívida de um banco para outro, no entanto, tenha certeza de que a nova proposta é acessível e dentro dos limites que você impôs para o pagamento.
Não aceite qualquer proposta
Por mais que o momento seja muito aflitivo, use-o para começar a aplicar noções valiosas de educação financeira e pense que este momento é um recomeço. A melhor maneira de se posicionar nessa nova ocasião é estudar com atenção sua meta financeira.
Nem sempre a primeira proposta é a melhor que seu credor pode oferecer. Se você tiver qualquer dúvida sobre o cálculo do novo parcelamento, a esclareça primeiro.
A renegociação deve ser vantajosa para os dois lados e estar alinhada à sua realidade financeira.