Considerada uma maneira criativa e prática de ensinar crianças a administrarem o dinheiro de forma correta, a conta bancária para menores ganha cada vez mais espaço no Brasil.
Especialmente incentivadas por instituições financeiras de contas digitais, as contas bancárias para menores de 18 anos buscam incutir os três princípios básicos da educação financeira primária: o controle entre ganhos, gastos e poupança.
Ao definir um limite financeiro mensal, depositado e entregue ao jovem para administração em dias delimitados e de forma independente, importantes conceitos de administração do dinheiro podem ser incentivados desde muito cedo.
Uma experiência interessante do uso das contas bancárias para menores é defendida pelo autor de “Meu Dinheirinho”, obra escrita pelos consultores financeiros Carlos Eduardo Freitas Costa e Fabrício Pereira Soares para auxiliar a compreensão da educação financeira na infância.
Para Carlos Eduardo, as contas bancárias na menor idade ensinam um conceito fundamental ao controle financeiro que vários adultos desconhecem: o relacionamento sadio com o sistema bancário.
Apesar de funcionais e muito instrutivas, as contas bancárias para crianças não devem ser o primeiro passo para gerir conceitos de organização financeira.
Em primeiro lugar, é preciso que o jovem já administre alguma quantia e entenda a função do dinheiro, antes da inserção de projetos com quantias fixas, resguardadas em bancos.
Entretanto, a ideia é válida e funcional.
Cada vez mais investidas no mundo tecnológico, crianças podem utilizar a praticidade da era digital para aprenderem valores de controle financeiro de forma prática.