Você sabe o que é CDI?

Quem tem dinheiro investido em aplicações já garante a rentabilidade ligada ao CDI

Com as constantes alterações na economia e nos juros, muitos brasileiros têm substituído a caderneta de poupança por aplicações mais seguras. Um investimento que vem ganhando força, por ser atrativo e ter mais solidez, é o CDI (Certificado de Depósito Interbancário).

A sigla se popularizou entre aqueles que preferem a renda fixa, uma vez que as aplicações pós-fixadas têm sua rentabilidade atrelada ao CDI, e podemos associar a outras: CDB (Certificados de Depósitos Bancários), LCI (Letras de Créditos Imobiliários) e LCA (Letras de Crédito do Agronegócio) que são emitidas pelos bancos.

O CDI é um título de emissão das instituições financeiras cuja finalidade é aumentar as transações do mercado entre bancos. Explicando melhor, essa ação permite que os bancos emprestem e peguem dinheiro emprestado de outras instituições financeiras com um curto prazo (um dia, por exemplo).

Entenda o que é a taxa do CDI 

A taxa de CDI é calculada de acordo com as operações de emissão de depósitos entre bancos e é caracterizada pelas condições de liquidez que o mercado se encontra. Um dos aspectos da taxa de CDI é facilitar no acompanhamento da variação de uma outra taxa bem conhecida: a Selic (taxa básica de juros). Vale lembrar que ambas são definidas e divulgadas diariamente pela CETIP (Central de Custódia e Liquidação Financeira de Títulos), encarregada no Brasil.

Por ser uma taxa de juros para operações de curto prazo, o CDI é, atualmente, uma referência para diversas operações. Uma vez que, quanto menor a taxa do CDI, mais barato o dinheiro que circula no mercado estará. Com isso, a rentabilidade dos investimentos em renda fixa também pode baixar.

Rentabilidade ligada ao CDI

Mesmo que parte das operações seja de curto prazo, o CDI é apresentado anualmente e os procedimentos são computadorizados e registrados pela CETIP. No país, a taxa do CDI amplamente utilizada no mercado é DI-OVER e é realizada por meio de cálculo da média das operações em um dia, desconsiderando as transações, caso sejam de um mesmo grupo financeiro.

Quem tem dinheiro investido em aplicações do tipo já garante a rentabilidade ligada ao CDI, pois a quantia aplicada rende aproximadamente uma parcela da taxa de juros. Recomenda-se negociar o rendimento para as aplicações acima de 90% do CDI, para que se tenha um ganho significativo em renda fixa. O rendimento da aplicação cresce proporcionalmente ao valor do depósito. Por isso, um investimento de R$ 6 mil possui melhores taxas do que os investimentos mais conservadores, como a poupança.

Conheça os investimentos pós-fixados passíveis de CDI

CDBs: empréstimos a bancos ligados ao CDI, protegidos pelo FGC, de até R$ 250.000,00.

LCLs: empréstimos direcionados para financiar compradores de imóveis. Sem tributos de impostos de renda.

LCA: como o LCL, mas serve como financiamento ao agronegócio.

LCs: empréstimo feito para instituições que financiam imóveis, automóveis e crédito consignado que não sejam bancárias, assegurado pelo FGC.

Os títulos do Tesouro, e outros fundos de investimento que tenham CDI como referência de lucro, também compram os ativos citados anteriormente.

Para quem quer investir e não quer perder dinheiro, uma dica valiosa é sempre observar os indicadores do mercado financeiro. As informações ficam disponibilizadas de forma interativa com tabelas e gráficos.

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