Muita gente já deve ter ouvido falar de inteligência emocional e até mesmo empregado o termo sem saber exatamente qual o seu significado. Esse tipo de confusão acontece justamente por esse tipo de definição não ser levada com clareza às pessoas em geral.
E antes de entendermos o que isso significa, destacamos de antemão que o seu sucesso em vários aspectos da vida depende diretamente de inteligência emocional. Agora, você poderá entender o porquê disso. Acompanhe!
Afinal, o que é inteligência emocional?
Afinal, o que seria uma inteligência ligada ao campo das emoções? Essa parece ser uma questão extremamente subjetiva, não é mesmo?
Somente parece, pois já existe um conceito muito bem definido para inteligência emocional, que nada mais é que a capacidade de lidar com equilíbrio com seus sentimentos, suas emoções e seus desejos. Trata-se, portanto, de uma inteligência como qualquer outra, como a inteligência associada ao raciocínio lógico, a funções motoras, linguística, musical e afins.
Desse modo, o equivalente a um supergênio da física, como Albert Einstein ou Niels Bohr, na área das emoções, seria alguém com plena capacidade de lidar com relacionamentos interpessoais em todas as esferas, seja familiar, pessoal, profissional ou afetiva.
Como ela afeta sua vida?
Para que tudo fique mais claro, podemos utilizar alguns exemplos para elucidar o que é inteligência emocional. Nesse sentido, pesquisa concluída recentemente pelo departamento de psicologia da Universidade de Princeton acompanhou 17 mil pessoas por cerca de 50 anos para avaliar aspectos ligados às emoções, verificando seus impactos sobre a vida das pessoas de maneira geral.
Nesse estudo, o resultado mais significativo foi observar que pessoas consideradas emocionalmente inteligentes estavam em posições de maior destaque profissional em relação àquelas cujo QI (Quoeficiente de Inteligência) médio era maior para os mesmos tipos de ocupação.
A lição que podemos tirar desses números é que mesmo alguém muito bem preparado para lidar com determinado tipo de atribuição, pode deixar muito a desejar, caso seja desprovido de inteligência emocional.
Pense, por exemplo, em pessoas fora de série em diferentes campos do conhecimento. Como as biografias dessas pessoas costumam demonstrar, tratam-se de figuras, muitas vezes, instáveis, pouco ou nada compreendidas pelo seu “entorno”. E, em vários momentos de suas trajetórias, o sucesso esteve comprometido pela falta de habilidade para lidar com as próprias emoções.
Agora, imagine quantas e quantas pessoas desse “nível” tiveram uma história cujo final foi diferente. Quantas figuras fora de série não ficaram pelo caminho devido ao fato de apresentarem um “gênio difícil” ou algum distúrbio emocional sério?
Esse breve raciocínio nos dá a dimensão de quanto a inteligência emocional impacta as nossas vidas.
Como trabalhar esse aspecto?
Depois de todas as ponderações trazidas até aqui, nos resta a grande dúvida: como “trabalhar” para desenvolver inteligência emocional?
Não existe uma resposta pronta e acabada para isso, mas existem alguns pontos que podem lhe ajudar a identificar se precisa trabalhar esse aspecto. Conheça-os:
- Constante sensação de ser incompreendido em relação a tudo e todos;
- Surpresa quando alguém se sensibiliza com determinadas situações, acreditando que elas estejam superestimando o cenário;
- Desconsiderar a importância de manter relacionamentos interpessoais saudáveis com colegas de trabalho e demais pessoas de seu convívio familiar;
- Irritabilidade quando espera que alguém saiba como você se sente, mas isso não acontece.
Todos esses comportamentos citados merecem ser revistos, caso você pense em trabalhar sua inteligência emocional.