A remuneração fixa do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), de 3% ao ano, rendeu um quadro bastante incomum nas aplicações de renda fixa, entre os anos de 2020 e 2021.
Isto porque, devido à crise econômica enfrentada pelo Brasil durante a pandemia, as outras aplicações que seguem a taxa básica de juros do país (Selic), começaram a ter um desempenho menor, dada a derrubada da taxa em meio ao episódio econômico do país.
Em 2020, a taxa Selic chegou a ser reduzida ao percentual de 2% ao ano, o menor valor de toda a sua história e, consequentemente, as aplicações que dela dependem, como o Tesouro Selic e o Certificado de Depósito Bancário (CDB), passaram a render em igual declínio.
Considerada uma aplicação de baixa remuneração e sem recomposição das perdas do dinheiro aplicado em relação à inflação, o FGTS ganhou destaque por sua capacidade fixa de rentabilidade, nos meses em que a grave situação econômica refletiu baixos ganhos de modo geral.
Apesar do comparativo promissor, a perspectiva de permanência do FGTS como uma aplicação mais rentável não durou: em constante crescimento, a Selic vem se recuperando desde maio de 2021 e, atualmente, já voltou a dobrar os rendimentos do FGTS, com uma taxa, até o momento desta publicação, de 6,5% ao ano.
Lembre-se, portanto, que rentabilizar suas economias deve ser uma prioridade e estude a melhor maneira para investir:
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