A campanha de dose de reforço, iniciada no Brasil em 15 de setembro para idosos de 70 anos e imunossuprimidos, será ampliada à faixa etária dos 60 anos neste mês.
O anúncio foi feito pelo Ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, por vídeo.
De acordo com as informações da pasta, cerca de 7 milhões de idosos brasileiros serão vacinados na ampliação.
Além dos idosos com mais de 70 anos e dos imunossuprimidos, os profissionais de saúde já tiveram acesso ao reforço.
O Ministério da Saúde informou, ainda, que a prioridade na aplicação dos reforços é da vacina Pfizer, porém, as vacinas da AstraZeneca e da Janssen também podem ser utilizadas.
Eliminada pela pasta pelo baixo estoque, a Coronavac, produzida pelo Butantã em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac, não será utilizada.
Para justificar a decisão, o Ministério da Saúde informou à população que as doses remanescentes serão priorizadas nas segundas doses e que, após a entrega do último lote, não houve novo contrato entre o Butantã e o Ministério da Saúde.
Além disso, o Ministério da Saúde acredita que a diversificação de tecnologias pode auxiliar em uma imunização mais consistente e que a maioria dos idosos desta idade tomaram a Coronavac, vacina com maior estoque à ocasião da vacinação de idosos com 60 anos.