De acordo com informações fornecidas pelo Banco Central (BC), o serviço de pagamento instantâneo, Pix, passará, a partir de hoje, a ter limite nas transações efetuadas entre 20 e 6 horas.
Como as instituições financeiras dependem de prazos de adaptação, caso seu limite de transferência não tenha sido alterado ainda, em breve será.
Limitando as transações a R$ 1.000,00 dentro dos horários divulgados, a mudança foi aplicada para proteger o patrimônio dos usuários, conforme noticiou a assessoria do BC.
As medidas de restrição visam aumentar a segurança nas transferências, após o aumento de crimes relacionados ao repasse de dinheiro ilimitado do sistema durante a noite.
No entanto, usuários (pessoas físicas ou jurídicas) que prefiram aumentar o valor de transação no horário de restrição, podem solicitar aos seus bancos a alteração do limite que, por sua vez, deve ser reestabelecido entre 24 e 48 horas a partir da solicitação.
Segundo informações do BC, a liberdade de permitir que o usuário defina se prefere a segurança do limite durante a noite ou se uma quantia maior é preferível, será respeitada.
Esta não é a primeira medida acionada para tornar o Pix uma transação mais segura em meio a criatividade dos golpes: em abril deste ano, o Banco Central anunciou um sistema de devolução de valores em casos de suspeita de fraudes ou falhas operacionais.
Com a inclusão do limite, o Banco Central espera, ainda, desestimular tentativas de furto ou falsas ameaças de sequestro através do valor restrito de transferência no horário.
Atualmente, o Pix tem 294,7 milhões de chaves cadastradas, sendo 96,4 milhões de pessoa física e 6,5 milhões de empresas.
Em novembro, o sistema de pagamento instantâneo completa seu primeiro ano.