Pix vira ponto de troca de mensagens entre os usuários

Nova forma de uso da plataforma pode trazer riscos de fraudes e vazamento de dados

O pix é um sistema de pagamento instantâneo que possibilita a transferência de valores em dez segundos a qualquer hora ou dia da semana com transações realizadas por meio de uma plataforma gerida pelo Banco Central.

 

Dois meses depois do lançamento do aplicativo, o fato curioso é que um número cada vez maior de brasileiros têm usado o aplicativo como uma espécie de rede social: para flertar, conhecer pessoas novas e até fechar negócios.

O grupo do facebook intitulado como “Grupo onde homens enviam Pix para mulheres”, por exemplo, reúne cerca de 13 mil pessoas dispostas a se conhecerem e trocarem transferências. Lá, são realizados pagamentos via pix para as histórias mais engraçadas ou a foto mais bonita.

Em outras redes sociais, circula entre os usuários uma tabela chamada "PixTinder" elenca uma lista de preços com diferentes significados: R$ 2 para elogiar alguém, R$ 10 para convidar o beneficiário para um encontro e R$ 20, o valor máximo, para enviar um “eu te odeio”.

Apesar da diversão, é necessário tomar cuidado

Especialistas alertam que existe risco de vazamento de dados pessoais ao divulgar chaves que contém informações como o CPF, número de celular ou e-mail, e possíveis fraudes decorrentes disso.

Ao clicar em links enviados por pessoas mal-intencionadas, a sua chave pode ser clonada e, com isso, o golpista consegue acessar a sua conta.

Por conta desses riscos, o Banco Central recomenda que o aplicativo seja usado apenas para pagamentos e transferências.

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