O conceito de vida minimalista gira em torno de acumular mais experiências que itens de consumo e, desde a primeira frase, já parece uma total mudança nos hábitos.
O crescimento do consumo é uma consequência inevitável da atualidade: a tecnologia não para de avançar, as atividades progridem em alta velocidade e novas sugestões criativas são absolutamente comuns.
Ao analisarmos os hábitos de consumo, podemos observar ao menos um item que precisa estar atualizado aos padrões, seja o smartphone, o computador, as vestimentas ou estilo de vida social e cosmetológico.
Pensando assim, é possível observar a facilidade com a qual o dinheiro – que poderia ser investido ou guardado – se vai com itens transitórios.
A verdade é que compramos muito mais do que precisamos: a felicidade muitas vezes está na simplicidade das experiências e segurança que o controle financeiro pode proporcionar.
A teoria é muito esplanada no best seller “The key to hapiness” (A chave para a felicidade) escrito por Meik Wiking. O livro relata experiências das pessoas mais felizes do mundo e como, surpreendentemente, elas optam por menos “coisas” e mais experiências. O princípio auxilia a vida financeira enormemente, uma vez que, gastos consumistas reduzem expectativas da realidade como uma boa viagem, comemorar com uma bela festa uma data importante ou trocar itens por atenção e cuidado.
Além de ser uma tentativa válida emocional e socialmente, as práticas minimalistas reduzem consideravelmente preocupações com dinheiro: se você gasta menos, trabalha menos, vive mais, economiza mais e, consequentemente, está mais preparado para situações de emergência.
Uma frase inspiradora do livro, remete qualquer um a muitas reflexões:
“Ser apegado demais a coisas materiais, te escraviza”.
Financeira e emocionalmente.