A meta de inflação, fixada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), determina como o Banco Central eleva ou reduz as taxas básicas de juros para a economia.
Economistas do mercado financeiro, tendo em base as elevações de fixação, subiram para 5,24% a estimativa de inflação para 2021. Disponíveis no relatório Focus, do Banco Central, a perspectiva do mercado também prevê crescimento do PIB.
Até a coleta dos dados ser realizada com mais de 100 instituições financeiras envolvidas, no último dia 24, o Brasil já registrava a sétima semana consecutiva na alta de expectativas inflacionárias.
A previsão está bem acima do esperado para este ano, 3,75%, e chega cada vez mais perto do teto de metas, previsto para até 5,25%.
Apesar do crescimento, o percentual ainda corre dentro do esperado, entre 2,25% e 5,25% em 2021.
Para a taxa básica de juros, há previsão de que a taxa Selic chegue a 5,50% até o fim do ano, registrando aumentos após quase 6 anos de estabilidade: pelo Banco Central, onde chegou a 2,75% ao ano e, logo após, pelo Copom, para 3,5% ano.
Para a taxa básica, economistas preveem que, até o fim de 2022, a expectativa da taxa Selic chegue à casa dos 6,50% ao ano, o que indica que a taxa básica de juros ainda passará por algumas altas.
No que se refere ao PIB (Produto Interno Bruto), a estimativa passou de 3,45% para 3,52%. A quinta alta do indicador.
Fomentado pela soma de todos os bens e serviços produzidos pelo Brasil, o PIB serve como um forte medidor da economia.
Apesar do fato da pandemia impactar drasticamente o mercado financeiro, o PIB do país conseguiu se manter. Entretanto, espera-se que em 2022 alcance o percentual de 2,38%, face às previsões de oscilação econômica causadas pela crise sanitária.