A pandemia do novo coronavírus colocou o mundo em alerta vermelho para as diferenças sociais.
No Brasil, não foi diferente. Com a perda de empregos, redução de rendas e a sobrecarga sem precedentes na necessidade de assistências financeiras emergenciais, o país viu, claramente, as discrepâncias entre membros da população.
Apesar da fama dos brasileiros por sua alta solidariedade em situações extremas, o hábito de doar dinheiro, tempo e objetos para causas importantes não ocupa alto ranking quando comparado a outras nacionalidades: no relatório World Giving Index 2019, o Brasil aparece em 74º lugar entre 126 países analisados.
O estudo internacional mede o nível de solidariedade das nações em trabalho conjunto com a Charities Aind Foundation. No entanto, o brasileiro não está em melhor situação, não por falta de solidariedade, e, sim, pela desigualdade em rendas.
Levando em conta as questões de desigualdade em relação à situação financeira mais estável de modo generalizado em outros países, o Monitor de Doações que registra, em tempo real, o volume em dinheiro doado para essa causa, demonstra que, até o momento da produção desta matéria, R$ 7.161.765.938 foram disponibilizados por 727.658 doadores pelo país. O Monitor é organizado pela Associação Brasileira de Captadores de Recursos.
A lista de doadores é expressiva e vai desde pessoas físicas até entidades e artistas, inclusive por meio de lives, com o primeiro lugar para o show online de Sandy & Junior, conhecido por Fome de Música, com todo o valor de publicidade doado à causa.
Quer ajudar? Descubra formas de incentivar a solidariedade!
Você pode estimular o incentivo a iniciativas como:
O Fundo Emergencial para a Saúde:
Iniciativa do IDIS (Instituto para o Desenvolvimento do Investimento Social), Movimento Bem Maior e BSocial, que beneficia hospitais e entidades que estão na linha de frente do combate ao coronavírus, incluindo a Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz).
iniciativa do Banco da Providência, Instituto Ekloos e Instituto Phi que trabalham para o levantamento de insumos básicos para as comunidades do Rio de Janeiro.
A Unicef:
Que trabalha na proteção de famílias com crianças e na mitigação do impacto da pandemia nas comunidades, garantindo a continuidade do acesso da população à saúde, educação, assistência social e proteção contra a violência.
Você também pode contribuir procurando por iniciativas em sua cidade.
O importante é cooperar!