As vacinas desempenham papel fundamental no sonho de levar o mundo à normalidade após o início da pandemia por coronavírus. Depois de meses de estudo e testes, diversos imunizantes começaram a ser aplicados, na esperança de tirar a disseminação do vírus do estágio pandêmico.
Longe de ver a meta global concluída, o acesso às vacinas gerou diversos conflitos que vão desde a confiabilidade das pessoas em relação aos imunizantes até brigas políticas por insumos para sua produção.
Contudo, mesmo em meio a elevados debates, a vacinação é uma realidade mundial.
Atualmente, cerca de 565 milhões de doses já foram administradas em mais de 138 países, segundo informações do Our World in Data (OWID) – uma publicação digital especializada em dados analíticos e pesquisas empíricas sobre a qualidade de vida no mundo.
Muito embora o número seja alto, até meados de abril, este montante representa apenas 7,2% da população da Terra, o que ainda afasta a possibilidade do retorno ao convívio social anterior à pandemia.
A geração constante de variantes – incentivada pela falta de isolamento social – é outro fator de atraso na imunização: as vacinas têm demonstrado eficiência na maioria delas, entretanto, é imprescindível evitar que o vírus mute e leve o mundo ao colapso total novamente.
Com o ritmo de vacinação atual, a estimativa é de que a população mundial seja vacinada em 3 anos, aproximadamente, principalmente porque a maioria dos imunizantes atuais necessitam de duas doses para atingirem efeito total.
Entrementes, há esperanças no adiantamento do processo: somente em 30 de março, 13,9 milhões de doses foram aplicadas pelo mundo e sua propagação depende da produção de insumos e tecnologias que aumentam mais a cada dia.
Referência em vacinação por todo o mundo, o Brasil já chegou a imunizar 80 milhões de pessoas em 3 meses na pandemia de H1N1, sendo considerado um dos países que mais aceleraram a redução de casos da doença no mundo.
Hoje, resta a espera para a chegada de mais vacinas, uma vez que o Ministério da Saúde alega que temos potencial de instalação de pontos para imunização que alcançam até 2,4 milhões de pessoas a serem vacinadas por dia. Como o ranking de imunizações depende da tomada de segunda dose, à exceção do imunizante Jansen, o Brasil tem apenas 2,4% da população vacinada e 8,4% a caminho, ou seja, pessoas que receberam a primeira dose.
Para manter-se informado dos dados em nosso país, basta acessar o vacinômetro do Ministério da Saúde que inclui estas e mais informações sobre a progressão da doença.