6 dicas para ensinar educação financeira aos filhos

Como em todas as lições de vida que devem ser repassadas, o controle financeiro também deve começar cedo

Na educação dos filhos, por mais que se invista em educação e conhecimento, é preciso orientá-los sobre finanças para que possam administrar suas conquistas. Por mais alto que o padrão econômico possa ser, sem a correta representação dos advindos financeiros, eles não alcançarão estabilidade.

Tema complexo até mesmo na vida adulta, a falta de educação financeira em idades mais tenras gera vários casos de endividamento sucessivo: a chegada da independência financeira depende da discussão contínua de questões que abordem saúde nos gastos e sua aplicação na prática, já que, afinal, o exemplo é a melhor forma de educação em qualquer sentido.

Para auxiliar você na organização de medidas que favoreçam a educação dos filhos, reunimos algumas condutas a seguir que, quando aplicadas rotineiramente, podem expor as vantagens da qualidade de vida que a organização financeira pode proporcionar. Confira:

Inicie o processo com autoavaliação:

Proponha uma reflexão sobre a condição atual da família e se este é o padrão de vida que seu filho pretende ter. A partir daí, com a consciência do que precisa ser adquirido, especifique a renda da família e como ela é alcançada: os desafios profissionais da conquista, o tempo desprendido em rendas extras e como a família mantém reservas de valor.

 

Discuta as possibilidades financeiras que a carreira escolhida pode oferecer:

Sonhos são imprescindíveis. Entretanto, com foco em manter uma boa saúde financeira, é fundamental que seu filho compreenda o teto salarial da profissão que pretende perseguir e maneiras de aumentar esses rendimentos, caso pareçam restritos demais. É uma falha vocacional que jovens iniciem suas aspirações profissionais sem compreender realmente o valor de suas horas de trabalho.

 

Incentive o trabalho:

Procuramos gerar qualidade para a rotina dos filhos sempre. Eles devem focar sua atenção no preparo para o mercado de trabalho. A melhor forma de chegar à resultados é através da educação. Entretanto, caso haja possibilidade de que o jovem ceda algumas horas semanais para atividades remuneradas, permita. Entender a complexidade das obrigações que geram renda é um ponto de incentivo ao consumo responsável.

Pratique o auto controle emocional na educação financeira dos filhos:

Apesar de ser uma prerrogativa dos pais o desejo de dar o melhor aos filhos, opte por ponderar decisões de alto valor financeiro: ajude-os a compreender a real necessidade dos bens de consumo que desejam e os faça analisar as dificuldades de obter tais bens. Nem sempre o mais caro é o melhor ou a influência externa é um bom guia. Orientá-los sobre como escolher e administrar seus pertences é uma etapa fundamental da boa educação financeira.

Estabeleça cronogramas de orçamento:

Limite as aquisições e os faça conhecer o planejamento financeiro familiar. As razões pelas quais certas trocas e aquisições devem esperar auxilia a formação de caráter. Um exemplo de grande valor é a despesa com saídas ou alimentação externa, o lazer deve ser policiado dentro dos parâmetros da família.

Ensine-os a valorizar o tempo:

Quanto mais jovens forem ao aprender a poupar e investir, mais rentabilidade futura terão. Como qualquer outra educação, o comportamento financeiro positivo demanda tempo e paciência: procure lembrar-se com qual idade você começou a adquirir seus bens, os percalços para alcançá-los e inspire-se nos seus próprios esforços para garantir um controle financeiro ainda maior nos seus filhos.

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