O endividamento é uma situação cultural do Brasil e, se você está no vermelho, certamente já lhe ocorreu obter crédito bancário para sanar dívidas.
De acordo com pesquisa realizada pela Confederação Nacional de Dirigentes Logistas (CNDL), cerca de 48% dos brasileiros estão com o orçamento descontrolado e apenas um terço do total planeja o mês que vai entrar: o que inicia um longo ciclo de endividamento que, além de terminar com o crédito disponível ao nome, ainda impede o credor de assegurar sua qualidade de vida.
Para a maioria dos educadores financeiros, há consenso: pegar um empréstimo que quite as dívidas em sua totalidade pode ser um bom negócio.
Fazer a troca de dívidas caras, como as do cartão de crédito ou do cheque especial, que levam as taxas de juros mais elevadas do mercado, pela dívida de um único empréstimo com taxas menores, é uma boa saída para quem precisa limpar seu nome e recuperar o sossego.
Contudo, a ideia exige planejamento para começar a alterar os maus hábitos que levaram o consumidor a esta situação. É importante garantir que o valor do empréstimo cubra as dívidas – que normalmente reduzem com pagamento à vista – e programar o pagamento do empréstimo sem novos parcelamentos por um tempo ou até que o crédito solicitado seja quitado.
Se você está pronto para o compromisso, prossiga compreendendo a taxa de juros do valor que você precisa e, para realizar o estudo, mantenha seu foco na taxa efetiva de seu contrato, ela é a que realmente vai computar os custos embutidos do empréstimo. Geralmente, para atrair pessoas, somente a taxa nominal é divulgada, deixando de lado outros valores agregados ao dinheiro solicitado como, por exemplo:
- Taxas de análise de crédito;
- TAC – Tarifa de Abertura de Cadastro;
- Taxas administrativas em geral;
- Seguros em geral;
- Tarifas em geral;
- Tributos em geral IOF (Imposto sobre Operação Financeira).
Esta é a única maneira segura de realmente saber quanto o dinheiro emprestado que pode tirar suas dívidas do vermelho irá realmente custar. Por isso, fique atento para não perder ainda mais saúde financeira.