Vale a pena usar o cheque especial?

Pode ser uma grande facilidade, mas também pode engolir seu salário. Veja como não cair nas armadilhas do cheque especial!

Ao abrir uma conta bancária, é comum que a instituição financeira ofereça ao correntista o cheque especial, um limite de crédito pré-aprovado que varia de acordo com o banco e o perfil do cliente. O cheque especial é uma facilidade e tanto, já que cobre automaticamente algumas despesas que caem na conta, mesmo quando o salário já acabou. É um dinheiro disponibilizado mensalmente pelo banco, como um empréstimo automático, e que é mostrado no extrato da conta-corrente.

A gente sabe que o limite do cheque especial pode ser usado em algum caso de emergência, afinal, imprevistos acontecem e nunca se está totalmente livre deles.

No entanto, os juros cobrados nessa modalidade de empréstimo são os mais altos do mercado Justamente por causa do alto custo, o cheque especial deve ser usado apenas em casos urgentes, porque os juros cobrados são de acordo com a quantidade de dias da utilização do empréstimo. Vai encarar? Então, vamos lá!

Veja como isso funciona na prática:

Vamos pensar que José tem R$530,00 de saldo em sua conta. Em seu extrato bancário, geralmente as informações vão aparecer assim:

– Saldo da Conta Corrente: R$530,00

– Limite do Cheque Especial: R$1.000,00

– SALDO TOTAL: R$1.530,00

Algumas vezes os bancos somam o saldo da conta-corrente ao valor do crédito disponível, criando uma falsa ilusão aos clientes. Confira no seu extrato o que de fato corresponde ao seu saldo e quanto desse valor é o cheque especial para não gastar além do que pode.
Muito cuidado!

E se não conseguir pagar?

Se você perceber que não conseguirá pagar as despesas feitas (que são acrescidas dos encargos cobrados pela utilização do cheque especial), o melhor a fazer é falar com o gerente e estudar outros tipos de empréstimos que sejam mais vantajosos.

Tenha calma! Existem outras alternativas para você não ficar superendividado. Veja:

  1. Parcelar a dívida.
  2. Reduzir o limite do cheque especial.
  3. Ficar de olho na sua conta-corrente.
  4. Ter controle das suas finanças.
  5. Criar uma reserva exclusiva para emergências.

Daí a importância de não enxergar o cheque especial como um valor extra que ajuda a complementar o orçamento. Tente contar só com o que você recebe e, se for o caso, enxugue as despesas até voltar a ficar com o saldo positivo. Assim, será possível fazer não apenas corte de gastos, mas redução dos gastos, que é tão importante quanto!

Não deixe de avaliar suas finanças para se ter um maior controle financeiro e evitar ao máximo pegar dinheiro do banco. 

Tags: chequeespecial finanças gastos juros planejamentofinanceiro

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