Cheque especial vale a pena?

Campeão em taxas de juros, a escolha não deve ser primeira opção

Apesar de parecer um benefício a mais, o cheque especial pode ser uma surpresa desagradável na cobrança de encargos. Sendo uma das formas de crédito mais recheada de juros, uma pequena desatenção no pagamento pode render uma grande dívida. E, pensando pragmaticamente, não é uma boa opção.

Entretanto, se você sente que sua única opção é utilizá-lo como um recurso para alguma verdadeira emergência, separamos algumas informações para que recorrer ao crédito disponível mesmo com taxas tão representativas não termine mal. Veja a seguir:

Antes de qualquer outro plano, planeje o pagamento

Para menores juros, o valor deve ser pago o mais rapidamente possível. E, neste caso, as condições do cheque especial não importam: por quanto mais tempo você ficar devendo, maiores serão os juros.

Conheça os juros antes de efetuar a retirada

Primeiro, para que você planeje o pagamento e, em seguida, para que você avalie se realmente precisa do dinheiro tanto assim: desde abril de 2020 a modalidade pode cobrar até 8% ao mês, cerca de 152% ao ano. E, acredite, o valor diminuiu. Para contratos inferiores a esta data, os juros são de 12% ao mês, ultrapassando 300% ao ano.

Procure o melhor momento: há períodos sem juros

Vários bancos oferecem um período de aproximadamente 10 dias sem taxas para o saque de seu limite. Verifique se esta opção está disponível para você.

O juro é alto, mas, não é só o que você paga. Tem o IOF também!

O cheque especial leva uma alíquota do Imposto sobre Operações Financeiras, cerca de 6,38% sobre o valor que você sacar. Calcule o percentual antes.

Por último, novamente o lembrete: Use apenas em último caso

Como exposto em vários pontos, são juros demais. Há várias opções com menores taxas no mercado.

Tags: cheque especial juros

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