A tela final de declaração do Imposto de Renda (IR) saiu e pode ter surpreendido você, certo?
De fato, nem sempre o contribuinte tem reservas para cobrir o débito e, neste ponto, ao optar pelo parcelamento, fica a dúvida de se esta foi uma boa opção ou não.
Criticamente, como a dívida precisa ser paga e o parcelamento permite que esta conta entre no orçamento, a opção já se torna, automaticamente, uma boa opção.
O Conselho Federal de Contabilidade (CFC), respalda sua escolha: os juros do parcelamento estão em torno de 1% e, mesmo com a variação da Selic, as taxas estão muito abaixo dos valores ofertados pelo mercado. Além disso, a primeira parcela não acresce valor. Empréstimos dificilmente superariam esta expectativa.
Como especificam as regras, todos têm à disposição o parcelamento e ele não pode ser inferior a R$ 50, com facilidades como o débito automático para que não haja problemas com o pagamento.
Entretanto, pessoas que precisaram devolver auxílio emergencial, por exemplo, terão que restituir o valor à vista.
Os dados demonstram que a conta pode ser incluída nas despesas mesmo com algum juro, uma vez que, paga-la em situações de finanças mais comprometidas poderia atrasar dívidas maiores e com maior possibilidade de juros e, por consequência, atrapalhar seu planejamento financeiro para 2021.