As pirâmides financeiras são golpes que prometem ganhos rápidos, com lucratividade acima do normal, exigem investimento e baseiam a remuneração na adesão de novos membros. Com forte presença nas mídias sociais, os golpistas utilizam de momentos de fragilidade, como a pandemia de Covid-19, para convencer as vítimas a gastarem suas economias e, então, perderem tudo.
A estrutura financeira desse golpe se baseia no oferecimento de um suposto investimento com lucros impossíveis, que atraem investidores, mas que, no fim das contas, não possuem recurso para um eventual saque dos participantes. O sistema promete, mas não pode entregar: é baseado no crescimento da base, em que quem entra tem que financiar os membros antigos.
Para não cair no golpe, uma das dicas é verificar a licença dos investidores antes de aderir a qualquer proposta de investimento.
Os golpistas em geral não são licenciados por órgãos reguladores como BACEN, ANBIMA (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais) ou CVM (Comissão de Valores Mobiliários).
Se você já caiu no golpe, especialistas afirmam que é possível reaver uma parte ou todo o dinheiro que foi investido por meio de um processo judicial.