De acordo com o segundo Levantamento da Safra 2021/22 divulgado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), autoridade responsável pelas políticas agrícolas do país, a produção de cana-de-açúcar do Brasil vai reduzir em aproximadamente 9,5% em relação à safra do ano anterior.
Em números, a estimativas representa menos 62 milhões de toneladas, o que já permite prever que os derivados da cana vão aumentar de preço.
Os maiores impactos serão no açúcar e no etanol
Usado na mistura da gasolina, o etanol anidro de cana-de-açúcar pode passar por redução de 21,6% em sua produção, o que de certo subirá o preço do combustível no bolso do cliente.
Já o açúcar, tem previsão de produção reduzida em 10,5% com relação à safra do ano anterior, o que fará da procura um ativador de preços na distribuição.
Os percentuais são baseados na redução das toneladas destinadas para cada substância.
A seca e a geada intensas, reflexos das alterações climáticas enfrentadas pelo país em 2020, são as principais responsáveis pela dificuldade da safra deste ano.
Por isso, atenção ao orçamento com a perspectiva de aumentos em itens básicos.