Precisando de um empréstimo? Quer financiar seu carro? Abrir um crediário em uma loja?
A resposta é sim – para pelo menos um desses itens. Todo mundo já precisou (ou ainda vai precisar) de financiamentos como esses em algum momento. Para isso, contar com a vontade de financiar e o nome limpo podem não ser o suficiente.
Quem vai ditar se você vai ser aprovado ou não na sua nova aquisição vai ser o score do seu CPF. Você sabe o que isso significa?
O score, que significa pontuação, é o resultado dos hábitos de pagamento e relacionamento do cidadão com o mercado de crédito, como aponta o Serasa Consumidor. É ele que define sua bagagem financeira, ou seja, a cada compromisso honrado ele pontua de 0 a 1000 – quanto mais alta a pontuação, maiores as chances de ter acesso a crédito nos próximos 12 meses.
Para que você entenda melhor como ele funciona, selecionamos alguns questionamentos frequentes. Confira:
É preciso se preocupar com isso?
Normalmente empresas, como comércio, bancos e financeiras, facilitam a concessão de crédito e utilizam essa pontuação para avaliar a sua situação. Isso acontece quando você pede um cartão de crédito sem anuidade, ou quando não teve acesso a um financiamento com juros mais baixos, por exemplo. Saiba que, dependendo da sua pontuação, o valor dos juros pode mudar.
Se uma empresa considerar que você é bom pagador e honra suas dívidas, ela pode ofertar taxas melhores para seu financiamento – e isso ajuda bastante!
Por essas e outras razões, é que você precisa cuidar bem do seu score.
Como o score afeta as finanças?
Primeiramente, são analisados itens como idade, renda, estado civil e se há (ou houve) registros no SPC e Serasa. Com essas informações, é feito um cálculo estatístico em que o sistema automaticamente mostra a pontuação do consumidor. Como já mencionado: quanto mais alto for o valor calculado, melhor será para o seu histórico financeiro.
Cada informação apresentada no Serasa Score é definida de acordo com um estudo do comportamento de pessoas com características financeiras semelhantes. Assim, é possível comparar os resultados obtidos por um consumidor específico com outros do mesmo grupo para o cálculo.
Levando em consideração que a pontuação vai de 0 a 1.000, observe como é feito o cálculo:
- Até 300 pontos – há alto risco de inadimplência.
- De 300 a 700 – médio risco.
- Acima de 700 pontos – baixo risco.
O que acontece quando o score é baixo?
Se o seu score não for tão alto, as empresas avaliam que você pode não ter tantas condições e, por isso, honrar as dívidas será mais complicado. Isso pode atrapalhar, e a concessão de crédito pode não acontecer, ou os juros podem ser mais altos, tendo em vista o risco em potencial.
Informações sobre seus hábitos de pagamento (se estão sempre em dia), relacionamento com o mercado de crédito, mais alguns dados que vão desde a região onde você mora, idade e quantidade de títulos protestados em determinado período vão ser decisivos para qualquer financiamento.
Como manter o score elevado?
Felizmente elevar o score não é uma tarefa tão complicada, já que ele muda o tempo todo e é avaliado somente na hora da consulta. Para não passar apuros em uma análise, saiba que existem dicas que podem fazer subir sua pontuação:
- Procure pagar as contas em dia.
- Mantenha seus dados cadastrais atualizados.
- Avalie abrir seu cadastro positivo, que mostra a sua reputação como pagador.
- Tenha cuidado para não comprometer mais de 20% das suas receitas com dívidas.
- Procure manter o nome limpo.
- Tenha uma reserva de emergência, a qual será fundamental em certos momentos.
- Procure pagar o valor total das faturas de cartão de crédito, pois os juros costumam ser abusivos.
- Reduza gastos desnecessários e mantenha um padrão de vida que esteja dentro do seu orçamento.
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